terça-feira, 13 de setembro de 2011

Com certeza Deus Está entre nós

Linda musica como seria  bom 
se seguirmos essas lindas letras que nós é transmitida atreves dessa voz muito bonita que Deus Abençor.

Sera que vale á pena não acreditar em Cristo

O barbeiro
Um homem como de costume foi ao barbeiro cortar o cabelo e fazer a barba.
Como eram conhecidos, o barbeiro e o cliente, enquanto o serviço era executado conversavam sobre diversos assuntos ate que o barbeiro comentou:
- Deus não existe!
O cliente surpreso, perguntou:
- Como e que e? Deus não existe?
E o barbeiro argumentou:
- Isso mesmo que você ouviu. Deus não existe! Vejo todos os dias na televisão crianças passando fome, vivendo na miséria, políticos roubando impunemente, inocentes morrendo de maneira bárbara e tantas outras coisas revoltantes.
Você acha que se Deus existisse Ele permitiria tanta injustiça?
- Deus não existe!
O cliente ouviu tudo muito atento.
Enfim o corte ficou pronto e a barba estava feita, o cliente levantou-se, pagou a conta e saiu refletindo sobre tudo o que houvera escutado do barbeiro até que se deparou com um mendigo na esquina, sentado no chão com os cabelos embaraçados, batendo nos ombros e com a barba enorme ainda por fazer. Vendo isso voltou na mesma hora a barbearia e chegando afirmou:
- Barbeiros não existem!
O barbeiro ouvindo isso, não entendeu, mas o cliente reafirmou:
- Barbeiros não existem!
- Como não existem? Eu estou aqui, sou barbeiro. Você deve estar ficando doido, como você diz pra mim que eu não existo. Sou um barbeiro. Então o cliente explicou:
- Chegando à esquina vi um homem com os cabelos grandes e embaraçados e com a
barba por fazer. Se barbeiro existisse ele não estaria assim.
- Ah, eu existo, sim! O problema e que ele nunca veio ate aqui cortar o cabelo e fazer a barba.
- Pois e, disse então o cliente, Deus também existe, o problema e que as pessoas não vão ate Ele, por isso sofrem. Deus esta sempre de portas abertas todos os dias aguardando que a gente resolva arrumar nossas vidas.

Aridez espiritual


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Quanto mais a noite fica escura, mais perto está a aurora
Muitas vezes, podemos passar por algum período de aridez espiritual, isto é, não temos vontade de rezar, torna-se difícil participar da Santa Missa, a reza do terço fica pesada, entre outros. Até mesmo a Sagrada Comunhão se torna um sacrifício diante das dúvidas que podem atingir a nossa alma. Parece que o céu sumiu.

Como vencer esse estado de espírito no qual parece que Deus está longe e que nos falta a fé? Primeiro, é preciso verificar se esta situação não é tibieza, ou seja, causada por nossa culpa em não perseverar no cuidado da vida espiritual, e, sobretudo, verificar se não há pecados graves em nossa alma, que possam estar afugentando dela a graça de Deus.
Se não houver pecados na alma, então, é preciso antes de tudo, calma, paciência e perseverança nos exercícios espirituais: oração, vida sacramental, caridade, penitência, entre outros. Mesmo sem vontade ou sem gosto, continuar, sem jamais parar, os exercícios espirituais.

O Senhor, às vezes, permite essas provações para que aprendamos a “buscar mais o Deus das consolações do que as consolações de Deus”, como ensinou um santo. São João da Cruz, místico que tanto experimentou o que chamou de “noite escura da fé”, afirmou que “o progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber.”
Muitas vezes, nos deleitamos nas orações gostosas, cheias de fervor sensível, como crianças quando comem doces. Mas quando vem a luta deixamos a oração. Veja o que nos diz a Palavra de Deus: “Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?… Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos… Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade” (Hb 12,5-10).
Deus nos quer santos, e é também algumas vezes pela provação e pela aridez espiritual que Ele arranca as ervas daninhas do jardim de nossas almas. Coragem, alma querida de Deus! Jesus disse que Ele é a videira verdadeira, e Seu Pai o bom agricultor, que podará todo ramo bom que der fruto, para que produza mais fruto (cf. Jo 15,1-2).

Não podemos querer apenas o açúcar do pão e renegar o pão do sacrifício. Às vezes, a meditação é difícil, a oração é penosa, distraída, surgem as noites e as trevas… Nessas horas é preciso silêncio, abandono, paciência. O Esposo há de voltar logo… Em breve vai raiar a aurora e os fantasmas vão sumir.

Quanto mais a noite fica escura, tanto mais perto nos aproximamos da aurora. Deus sabe pelo que estamos passando, louvado seja o Seu santo Nome! É hora de abandono em Suas mãos paternas.

Em meio às trevas alguns sentem o coração como se fosse de gelo, não sentem mais amor a Jesus, perdem a piedade, se sentem condenados. Que desoladora confusão espiritual! Nessas horas a única saída é fechar os olhos e dar as mãos a Jesus para ser guiado por Ele na fé; confiança e abandono, irmão! Só o Senhor sabe o caminho para sairmos deste matagal fechado e escuro.
Deus nos prepara para a contemplação pelas provas passivas, ensinam os santos. Ele as produz e a alma apenas tem que aceitar. É o duro caminho dos que querem a perfeição. Ele está purificando a alma; o Cirurgião Celeste está nos operando a alma.
São João da Cruz fala da famosa “noite dos sentidos” cheia de aridez e de provação, um verdadeiro martírio para a alma. Segundo o santo doutor, é Jesus que chama a alma a caminhar com Ele no deserto, mesmo queimando os pés e sendo queimado pelo sol, para se santificar.

Calma, alma querida de Deus, Ele faz isso porque o ama muito! O fogo bom não é aquele “fogo de palha”, alto e bonito, mas rápido, que logo se apaga; mas é o fogo baixo que pega na lenha grossa e permanece por muito tempo. O fogo de palha é só para começar…
É isso que está acontecendo; não se assuste; não se preocupe porque o gosto de rezar sumiu e se tornou agora um sacrifício penoso… Fé não é sentimento e muito menos sentimentalismo; fé é adesão, com a mente, a Deus, às Suas verdades e às Suas determinações. Não se preocupe em estar ou não “sentindo” fé ou devoção; apenas viva-a; vá à Missa, ao grupo de oração, ao terço, com ou sem vontade, com ou sem gosto, com ou sem sentimento. Assim, temos mais méritos ainda diante de Deus.

Esse tipo de coração que temos que ter

O coração obediente alcança a sabedoria
Digamos que haja um assunto sobre o qual eu esteja inquirindo a Deus há bastante tempo. Às vezes, parece que é naquela direção, e depois vejo que não. E continuo, aguardando e perguntando, deixando que o Senhor me dê a resposta.. E quando Ele não a dá, continuo meu caminho, consciente de que Ele é o meu Senhor e eu sou servo. Muitas vezes, nos esquecemos de que somos servos, de que Ele é o Senhor e queremos resolver as coisas por nós mesmos.

Mas quando alimentamos a consciência de que somos servos e de que Deus rege a nossa vida, não adianta querer por nós mesmos reger a nossa vida porque basta o Senhor fazer uma pequena mudança e toda a situação muda, muda muito. Daqui a pouco você fica doente e é obrigado a ficar de cama. Muda tudo. Você tinha mil planos, mas uma doencinha qualquer, uma gripe, uma dor de cabeça, uma febre de cair na cama mudam todos os seus planos.

Muitas vezes, não pensamos nisto: é Deus quem rege as nossas vidas; temos de esperar como bons servos. Por isso o aconselho a fazer todos os processos na oração e, principalmente depois, na hora da execução, a fazer aquilo que o Senhor lhe mostrou na oração. Porque aí vem o difícil e o bonito ao mesmo tempo: a obediência àquilo que Deus nos mostra vai nos fazendo alcançar a sabedoria.

Deus o abençoe!